sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Na TV, Romário diz que foi traído por Ricardo Teixeira em 2002


Quase dez anos após a Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e da Coreia do Sul, o ex-atacante e agora deputado (PSB-RJ) Romário, voltou a falar da sua polêmica ausência na lista de convocados para o Mundial. Na ocasião, mesmo com grande pressão popular e da imprensa, o técnico Luiz Felipe Scolari manteve a sua posição de não convocar o então atacante do Vasco.
O Baixinho concedeu entrevista ao jornalista Jorge Kajuru em seu novo programa no canal de TV "Esporte Interativo", ele disse que foi traído pelo presidente (CBF), Ricardo Teixeira. Segundo Romário, Teixeira tinha prometido que ele seria convocado por Felipão para a Copa.
"Ele apertou minha mão e disse que eu iria à Copa. Falei a ele que o treinador era o Felipão e ele respondeu 'mas quem manda sou eu'. Apenas o cumprimentei e disse: 'vou acreditar na sua palavra, acabou'. Isso um dia antes. Depois, vimos o que aconteceu. Ele ficou aborrecido porque achou que eu tinha combinado com a Globo para ela dar esse furo. No dia da convocação final ele disse para o Felipão ficar à vontade e fazer o que quisesse", afirmou.

Crítico ferrenho da organização e dos altos gastos para a Copa de 2014, o deputado disse ainda que o Mundial não será para "o verdadeiro povo brasileiro".O que me agride é o gasto do dinheiro público dos estádios, alguns vão passar de 2 bilhões. Alguns desses terão apenas três jogos da Copa do Mundo e virarão o famoso "elefante branco".

"O gasto é uma brincadeira, e ninguém faz nada. A conta que foi feita há dois anos pelos nossos grandes representantes era de R$ 52 bilhões; agora ela já passa, ainda mais com o trem-bala, dos R$ 60 bilhões. Vamos gastar tudo isso e quem vai ao estádio não é o verdadeiro apaixonado pelo futebol", criticou.

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