segunda-feira, 3 de setembro de 2012


Após cirurgia, operário atingido por vergalhão recebe alta e diz, “Deus estava comigo”

Após cirurgia, operário atingido por vergalhão recebe alta e diz, “Deus estava comigo”
O operário Eduardo Leite da Silva Duarte, que teve a cabeça perfurada por um vergalhão dois metros de comprimento que caiu do quinto andar do prédio onde trabalhava no Rio de Janeiro, recebeu alta na última quinta-feira, 30. O caso foi considerado um milagre pelos médicos, pois, apesar de Eduardo ter seu cérebro atingido pelo vergalhão, ele saiu totalmente lúcido do acidente. Crendo na intervenção divina, o operário, que é evangélico disse, “Deus estava comigo o tempo todo”.
Para a retirada do vergalhão, Eduardo passou por uma cirurgia de cinco horas. O chefe da neurocirurgia explicou que por apenas um centímetro o operário não ficou cego, por três centímetros não ficou tetraplégico, e ainda, que por mais cinco centímetros seu coração e pulmão não foram perfurados.
Ao sair do hospital Eduardo aproveitou para agradecer aos colegas de trabalho que o ajudaram na hora do acidente, e também à equipe médica responsável por sua cirurgia, “Se eles (colegas) não tivessem agido, eu não estava falando agora. E essa equipe médica está de parabéns!”. Ele ainda falou sobre a saudade da família e dos filhos, “Não vejo a hora de chegar em casa e abraçar meus dois filhos”

Pastor Josué Gomes questiona posição atual da igreja evangélica e afirma: “Inventamos uma classe de crentes macumbeiros”

Pastor Josué Gomes questiona posição atual da igreja evangélica e afirma: “Inventamos uma classe de crentes macumbeiros”
O pastor Josué Gomes, presidente das Igrejas Evangélicas Ministério Plenitude, publicou recentemente em seu blog um texto no qual questiona as doutrinas pregadas atualmente na igreja evangélica . Gomes afirma em seu texto que muitas igrejas abandonaram a missão de “povoar o céu”, apenas para povoar auditórios e obter ganhos financeiros.
Gomes usa como base de exemplo para seu texto, os pastores que pregavam o evangelho no início da história da igreja evangélica no Brasil. Destacando o caráter desses pregadores e seu compromisso com o evangelho, ressalta: “Eles não enxergavam nenhuma recompensa financeira, apenas a missão de ganharem almas para Jesus Cristo. Havia uma paixão intensa e um compromisso fantástico com a integridade da Palavra de Deus. Nem pensavam em acrescentar ou subtrair algo dessa Palavra, porque havia um enorme temor a Deus”.
O pastor afirma que, para introduzir o Evangelho na sociedade, as igrejas mudaram sua postura, e os pregadores deixaram “de pregar sobre pecado, arrependimento, santificação – que assusta os ouvintes – para exibir temas de conquistas, vitórias, bênçãos, prosperidade”.
“CUIDADO: Se você pregar abertamente contra o pecado, poderá perder os maiores amigos e os grandes dizimistas”, destaca.
Gomes afirma ainda que o evangelho que é pregado atualmente não fala mais sobre mudanças radicais de vida, mas foi direcionado para fazer o indivíduo se sentir bem. Afirmando que com essas mudanças se criou uma “classe de crentes macumbeiros” ele ressalta: “Tratamos tão bem o indivíduo, que o seu corpo e alma ficam aliviados, elas gostam das músicas gospel, das mensagens criativas, engraçadas e até as extremamente místicas, um misto de candomblé com mesa branca, mas o espírito, que é eterno, permanece irremediavelmente na condenação”.
Segundo ele, as pregações atuais não falam mais de arrependimento de pecados nem de mudança de vida, porque o objetivo de muitos líderes de igreja não é mais proclamar o evangelho, mas satisfazer os anseios e vontades dos fiéis.
“A mensagem que predomina nos ambientes cristãos e que se popularizou ganhando a simpatia do povo, alivia o sofrimento do corpo e da alma, mas, é perversa porque abandona o espírito dos homens a condenação eterna”, afirma.

Blogueiro afirma que evangélicos brasileiros estão se tornando carismáticos, por não saberem interpretar a Bíblia

 O site Púlpito Cristão reproduziu essa semana um texto do blogueiro Felipe Medeiros, no qual ele critica a forma que os evangélicos brasileiros interpretam a Bíblia e afirma que a reação de muito críticas contra alguns líderes religiosos “demonstram a falta de leitura da bíblia e em função disto, uma consequente interpretação pessoal acerca de assuntos tratados no Santo Livro”. O blogueiro critica a falta de cuidado de muitos cristãos para filtrar informações afirmando: “Infelizmente as interpretações pessoais são bastante frequentes em tudo e todos que se usam o termo ‘evangélico’ ao nosso redor. Não se faz uma análise acurada e tudo o que chega aos nossos ouvidos com o nome de origem cristã, logo é tida como “ah, se é de Deus…”. Assim, cada vez mais os evangélicos brasileiros aceitam o que quer que sejam em detrimento às Sagradas Escrituras simplesmente por fazer pouco uso delas, tornando-se cada vez mais carismáticos”. Medeiros fala ainda do sincretismo religioso que está cada vez mais presente na fé dos protestantes brasileiros. Ele critica “as meias e rosas ungidas, os copos com água em cima da TV, novas unções, apostolados” para ilustrar sua ideia de que muitas práticas neopentecostais acabam ficando “fora do limite”, e afirma que “a fundamentação da fé cristã deve ser o ponto de partida para toda e qualquer experiência vivida e não as experiências fundamentando a fé, do contrário é negligência a Palavra de Deus”. Ressaltando a falta de uma correta intepretação bíblica como principal problema do meio evangélico, ele afirma que a “maior causa de todo a desordem teológica que temos vivido hoje seja fruto da desordem quando se ‘estuda’ a Bíblia”. “Primeiro se lê um texto isolado, que contenha alguma afirmação que sirva para o que se acha, depois ao seu bel prazer explicar a passagem como se ela fosse uma alegoria de carnaval bem enfeitada e que chega até a ser desejável a medida que a aplicação da palavra aumenta a emoção em 1000% e afaga o ego de quem ouve. Triste realidade!”, critica o blogueiro, que conclui afirmando que “é o evangelho que mostra ao homem a sua condição diante de Deus e não o homem que condiciona o evangelho a ser o que ele imagina que é, diante de Deus”.

Pastor cheira a Bíblia e causa polêmica. Para ele, desrespeito é não ler o livro sagrado

Um dos assuntos mais comentados no Twitter nos últimos dias é a imagem de um pastor, de Belo Horizonte, cheirando a Bíblia como se fosse uma droga. Pastor da Igreja Batista da Lagoinha, Lucinho Barreto fez a foto para convidar jovens para o culto da Igreja Missão Evangélica Praia da Costa, em Vila Velha, no Espírito Santo.

No Twitter, a hastag #eucheiroabiblia gerou comentários polêmicos. Há aqueles que apoiam o pastor e outros que aproveitam para criar ainda mais confusão, com trocadilhos como ?carreira gospel? e ?ao pó voltarás?.

?Pra que cocaína, anfetaminas, ecstasy ou maconha?! Eu preciso é da Bíblia! Pastor Lucinho, tamo junto!?, diz Fael Franco. Victor Saatmam pergunta: ?O mundo cheira tanta coisa que num presta, pq não cheirar uma coisa boa? Eu cheiro a Bíblia e leio também!?

Para se explicar, o pastor fez um vídeo: ?Eu cheirei porque a gente cheira tudo que ama. Você cheira um prato de comida gostosa, um perfume, a pessoa amada... e eu cheirei este livro?.

Segundo Lucinho, cheirar a Bíblia foi a menor das loucuras que fez por ela.
?Aquele cheiro foi a menor loucura que eu já fiz pela minha Bíblia. Quer ver? Eu já comi a minha Bíblia. Eu pedi a uma jovem para fazer uma Bíblia de papel vegetal comestível e eu comi na frente de milhares de jovens com base num texto do Velho e do Novo Testamento, que diz que dois homens comeram a Bíblia?, contou o pastor.

Para ele, seu ato, em momento algum, desrespeitou a sagrada escritura:
?Vou te falar quatro coisas que significam macular, desrespeitar a Bíblia: não ler, não acreditar, não praticar e não divulgar (...) Cheirei e vou continuar cheirando, eu amo muito esse livro. Aquela imagem é para os doentes, não para os sãos. Esse país está vivendo uma epidemia de crack. Ao cheirar aquela Bíblia estou dizendo que há uma outra opção de alegria muito maior do que a drogas, que é a palavra de Deus?.


Fonte: Jornal Extra


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sábado, 1 de setembro de 2012


Brasileiros ajudam campanha por Yousef Nadarkhani a alcançar 3 milhões de pessoas por dia

Brasileiros ajudam campanha por Yousef Nadarkhani a alcançar 3 milhões de pessoas por dia
A campanha #TweetforYoucef, criada em prol do pastor iraniano, Yousef Nadarkhani, que está preso por sua fé em Cristo há mais de 1000 dias está atingindo atualmente 3,032,309 no Twitter por dia com notícias e informações sobre o pastor.
De acordo com o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) esse número é, em grande parte, impulsionado por brasileiros. Em inglês a história dele está alcançando 2,246,388, e através da ACLJ no Brasil, ela está alcançando 785,921 em português cada dia, afirma a entidade cristã.
- Em menos de sete meses, a história de Pastor Yousef, através de Tweet para Yousef, literalmente viajou pelo globo, alcançando 3 milhões de contas no Twitter em 234 países e territórios, incluindo mais de 97% de estados membros das Nações Unidas e 40 nações de maioria muçulmana ou sob a Lei sharia – explica a organização em seu site, segundo o The Christian Post.
No Brasil, os cristãos se mobilizaram também durante a visita do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad ao Rio de Janeiro, para participar da Conferência Rio+ que aconteceu em junho. Na ocasião, um grupo de pessoas se reuniu para protestar na porta do hotel em que Ahmadinejad ficou hospedado, na zona sul da cidade.
A ACLJ ressalta também a importância da campanha para a preservação da vida do líder cristão.
- Ele só está vivo hoje por causa da pressão internacional sobre o Irã; das pessoas do mundo que levantaram suas vozes, exigindo que sua vida fosse poupada. Precisamos manter essa pressão; completa a ACLJ, que lidera a campanha, que tem por objetivo inundar a rede social com os pedidos de oração e mobilizar os cristãos de todo o mundo em favor da causa do pastor iraniano.

Pastor nigeriano afirma que antes de dialogar com grupo islâmico o governo deve exigir o fim da violência contra os cristãos

Pastor nigeriano afirma que antes de dialogar com grupo islâmico o governo deve exigir o fim da violência contra os cristãos
O presidente nacional da Associação Cristã da Nigéria (CAN, sigla em inglês), pastor Ayo Oritsejafor, comentou na última quinta feira sobre a onda de violência imposta no país pela seita extremista islâmica Boko Haram.
O pastor repreendeu o Ministro de Estado das Relações Exteriores da Nigéria, Mohammed Nurudeen, por categorizar o país como nação islâmica, e afirmou que o governo não pode abrir um canal de diálogo com o grupo extremista enquanto os atos de violência contra cristãos não cessar.
- O diálogo faz parte da vida, não chegaremos a lugar algum sem conversarmos. A guerra não pode resolver o problema, por isso deve existir base para negociações pacíficas. Porém, estou um pouco confuso sobre o diálogo que está sendo discutido. Antes que possamos falar em diálogo, tem de haver regras. Pessoas estão morrendo todos os dias, como resultado dos ataques do Boko Haram; mas o governo federal está optando por diálogo somente, isso é muito intrigante para mim – afirmou o pastor em uma declaração à imprensa.
- Boko Haram nunca escondeu suas exigências para que a paz reine na Nigéria. Membros radicais intimaram o presidente cristão Goodluck Jonathan para que renunciasse ou aceitasse o Islã como sua religião. O grupo se baseia em um fundamentalismo religioso que não condiz com a Constituição da Nigéria. A questão não é que alguns são contra o diálogo, mas sim, se houver diálogo com os insurgentes, Boko Haram deve primeiro suspender suas ações de violência. Desde o início, todo o conceito está errado – completou.
Oritsejafor afirmou ainda que é evidente que os radicais acreditam e agem baseados em uma ideologia religiosa extrema, o que torna necessária uma mudança na orientação dos membros do grupo, o que poderia ser feito por líderes árabes que estão pregando e ensinando em várias mesquitas em todo o norte do país.
- Há um problema causado pela ideologia de alguns pregadores que ensinam ideias contra a unidade do país. A situação poderia ser amenizada se líderes relevantes ligassem para os xeques e imames respeitados pelos membros do Boko Haram e lhes pedisse para falar aos extremistas sobre a importância da paz e do progresso da nação – argumentou o pastor.
De acordo com o ministério Portas Abertas, o pastor afirmou ainda que as agências de segurança do país devem trocar informações sobre ameaças e sugeriu que a formação e treinamento dos profissionais para que estes possam combater os terroristas no país.
Oritsejafor se mostrou preocupado também com a afirmação do ministro que considerou a Nigéria como uma nação islâmica, e expressou decepção com a afirmação, dizendo que o ministro deve explicar aos nigerianos a fonte de sua informação.
- Eu não estou falando contra os muçulmanos, mas esses extremistas estão difamando a religião muçulmana, então algo deve ser feito, devem ser estabelecidas condições antes de o governo dialogar com eles – defendeu.

Internado na UTI, quadro de saúde do Rev. Moon piora e estado é considerado irreversível, afirma vice-presidente da Igreja da Unificação

Internado na UTI, quadro de saúde do Rev. Moon piora e estado é considerado irreversível, afirma vice-presidente da Igreja da Unificação
O líder e fundador da Igreja da Unificação, reverendo Moon, está internado em estado grave, com sérias complicações de saúde. A informação foi divulgada pela Agence France Presse (AFP) no início desta sexta-feira, 31/08.
De acordo com os médicos, o quadro de saúde de Moon, que tem 92 anos, é grave e “irreversível”. Sun-Myung Moon foi internado numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há mais de 15 dias com pneumonia aguda e sua condição evoluiu para uma insuficiência renal: “Nessas circunstâncias, os funcionários do Hospital Santa Maria de Seul nos informaram que ‘não há mais nenhuma maneira de melhorar a condição do Verdadeiro Pai através da tecnologia moderna’”, disse Joon Ho Seuk, vice-presidente da Igreja da Unificação.
Os seguidores do reverendo Moon se referem a ele como “Verdadeiro Pai”, pois o líder da seita fundada em 1954 se autodenomina “Senhor do Segundo Advento da Vinda de Cristo à Terra”, em outras palavras, o novo Messias.
Dentro da liturgia da Igreja da Unificação, Moon se proclama o enviado de Deus para cumprir a missão que Cristo não pode finalizar. Joon Ho Seuk afirmou que como vice-presidente, convocará todos os adeptos da seita para orarem numa vigília pedindo pela recuperação do “Verdadeiro Pai”.
A Igreja da Unificação se transformou num conglomerado de empresas ao redor do mundo, sendo dona de negócios nos mais variados setores de atividade, como o jornal The Washington Times, Novo Hotel Manhattan, Universidade de Bridgeport em Connecticut, hospitais na Coréia do Sul e Japão, além de um time de futebol no interior de São Paulo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012


Frente Parlamentar Evangélica fará reunião para discutir a reforma do Código Penal

 Deputados e senadores que fazem parte da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) estarão reunidos na próxima quinta-feira (30) para tratar sobre a reforma no Código Penal Brasileiro. Uma convocação em caráter de urgência foi enviada para cada um dos parlamentares para que eles estejam juntos tratando de um assunto tão importante para a sociedade brasileira.

A votação final das propostas de alteração acontecerá entre os dias 28 de setembro e 4 de outubro, um dos momentos mais importantes da história atual. Para ajudar os representantes evangélicos, a FPE convidou não só os deputados e senadores como também líderes religiosos para opinar a respeito.

Alguns parlamentares como o senador Magno Malta e o deputado federal Arolde de Oliveira já estão envolvidos nesse projeto, eles disponibilizaram seus assessores e advogados para acompanhar as emendas que serão apresentadas propondo alterações do Código Penal. “Nossos assessores têm lá garantido um espaço físico, computadores, telefones e toda estrutura necessária. Eles estão trabalhando diuturnamente acompanhando as reuniões, audiências, elaborando emendas”, diz o texto da FPE.
Para dar a oportunidade da Igreja participar desse momento, a primeira reunião do dia 30 será exclusivamente para deputados federais, seus assessores e os líderes das denominações. Já a segunda, que acontecerá no mesmo dia, terá a presença do senador Magno Malta que é membro titular da Comissão da Reforma e pelo Senador Pedro Taques relator do PLS 236/2012.

“Como nesta fase do projeto todos os senadores podem apresentar emendas, as que forem elaboradas pelos membros da Frente Parlamentar Evangélica serão distribuídas entre os senadores que defendem a vida e a família”, diz trecho do texto de convocação.

“Chuva de Bíblias” no céu da Coreia do Norte

 No dia 19 de julho, uma equipe de missionários se reuniu perto de Paju, Coreia do Sul, para lançar 30 balões de gás carregados de Novos Testamentos, folhetos com versículos bíblicos e outras  mensagens cristãs para a Coreia do Norte. Tendo analisado as condições favoráveis do clima e um vento que soprava forte na direção desejada, os balões foram diretamente para o norte alcançando aquele país isolado.
“O evangelho é a boa notícia que irá salvar os galhos secos na Coreia do Norte, como uma chuva de boas-vindas”, exclamou um dos missionários  durante uma oração feita antes do lançamento. A equipe responsável pelo envio era composta de missionários, voluntários, estudantes universitários e cristãos que têm parentes vivendo na Coreia do Norte.
Soldados sul-coreanos visitaram o local de lançamento, como de costume, mas em menor número do que no ano passado. Apesar do clima favorável, desta vez apenas 10 dos 30 balões preparados alçaram voo. O motivo foram problemas com o combustível a base de hidrogênio. Mesmo assim, a equipe orou antes do lançamento agradecendo por que foram enviadas 1.000 Bíblias e 90.000 folhetos.
“Estes homens e mulheres mostram uma paixão pelo lançamento de balões, pois sabem que a Palavra de Deus é enviada nesses balões por suas mãos”, escreveu um membro da Missão A Voz dos Mártires. ”Embora eles não possam entrar na Coreia do Norte, estes panfletos podem.”
Mais de 7.900 Novos Testamentos já foram enviados à Coreia do Norte em 2012.
A Seoul EUA é uma ONG coreano-americana que lança material evangélico desta maneira de 70 a 80 vezes por ano. Mas para os que duvidam da eficácia de seus métodos, eles agora tem provas de que seus balões estão atingindo o alvo.
O uso de dispositivos de rastreamento GPS acoplados aos balões confirma a localização precisa de vários de seus lançamentos este ano e as imagens fotográficas podem ser acompanhadas em seu site.
“Há muitos anos sabemos que os lançamentos de nossos balões têm atingido as áreas que planejamos por causa da resposta irada do governo norte-coreano”, disse o Presidente da ONG, o pastor Eric Foley. ”Mas os dispositivos de GPS nos fornecem dados precisos que nos ajudarão a aumentar ainda mais a precisão dos lançamentos futuros.”
A Coreia do Norte é o pais mais fechado do mundo para o Evangelho, lembra Foley. “Quando o governo sul-coreano tentou acalmar a tensão politica com a Coreia do Norte na década de 1990″, continua Foley, “eles perguntaram aos norte-coreanos, ‘Como podemos deixar vocês felizes?” ”Parem de mandar balões e parem de fazer transmissões cristãs de rádio” foi a resposta.  Embora o governo norte-coreano tente de tudo para impedir as transmissões de rádio e os balões, a mensagem de Deus continua chegando pelos céus.
Estima-se que o regime norte-coreano ainda tenha mais de 70.000 cristãos aprisionados em campos de concentração.Uma pessoa pode ir para a prisão por toda a vida apenas pelo “crime” de possuir uma Bíblia.

Gay Léo Áquila, participante de “A Fazenda 5”, diz porque deixou de frequentar igreja evangélica: “as pessoas me acusavam”

Gay Léo Áquila, participante de “A Fazenda 5”, diz porque deixou de frequentar igreja evangélica: “as pessoas me acusavam”
Gay Léo Áquila, participante do reality show “A Fazenda”, da TV Record, em conversa com o ator Felipe Folgosi, na madrugada deste último sábado, 25, comentou sobre sua espiritualidade e também sobre os motivos que o levaram a deixar de frequentar a igreja evangélica, “as pessoas me acusavam”, disse ele.
Na conversa, Léo explicou a Felipe fora para a igreja evangélica para tentar compreender sua homossexualidade e disse que não foi aceito pela denominação, “As pessoas ao invés de me acolher, me entender, me orientar, me acusavam e me afastavam de Deus. Quem vai se aproximar de um Deus mau, que vai te castigar e te mandar para o inferno?”, disse.
Ele ainda comentou que acredita que o homossexualismo não é uma opção, e continuou relembrando seus tempos na igreja, “Os pastores me diziam que Jesus já sabia o meu nome antes de eu nascer… Mas daí comecei a calcular as coisas… Qual é o prazer desse Deus que me foi pregado lá de me deixar nascer, porque ele sabia que eu nasceria homossexual, porque ele sabe que isso não é uma opção, se fosse uma opção eu não teria escolhido ser homossexual”, conta.
Atualmente Léo e seus familiares pertencem ao espiritismo kardecista, e acreditam que a diferença entre as pessoas acontece para que todos possam praticar a tolerância.

Pastor abandona cargo por três meses para entender o significado da “hipocrisia” que afasta fiéis das igrejas

A perspectiva que pastores tem da religião pode ser diferente da visão que os fiéis possuem, e o surgimento de um movimento entre evangélicos que praticam a fé mas não pertencem a nenhuma igreja, fez com que um pastor se licenciasse de seu cargo por três meses, para entender os motivos que tem levado pessoas a aderirem a essa tendência.
O pastor Mark Sandlin afirma que seu trimestre sabático é uma forma de compreender esse outro ponto de vista: “Há uma semana, dei início a um período sabático de três meses. Decidi que durante esse tempo, não pisaria na igreja. Por que fiz isso? Porque uma grande quantidade de pessoas com quem desejo trabalhar em meu ministério, não são membros de nenhuma igreja. Eles não são pagãos, nem privados de espiritualidade – são como eu, só que têm o domingo de folga”.
O caso foi divulgado através de uma coluna da edição norte-americana da revista Cristianismo Hoje, e publicada no site da edição em português, com tradução de Julia Ramalho. O texto relata ainda que o pastor Sandlin divulgará em seu blog as experiências espirituais fora da igreja nesse período.
Sandlin ressalta que os motivos que fazem muitos se afastarem da igreja são conhecidos por todos, porém, saber quais são essas razões é diferente de senti-las: “Sou um pregador. Estou completamente envolvido no sistema, e nessa posição, fica difícil ter uma perspectiva. Teoricamente, entendo por que um número cada vez maior de pessoas da nova geração está optando por se separar do ‘rebanho’, mas francamente, apenas ver e reconhecer a ‘hipocrisia’ (um dos motivos que eles, com razão, alegam afastá-los da igreja), não é o bastante. Eu preciso fazer algo a respeito. Portanto é hora de adquirir perspectiva”, declarou o pastor.
O artigo da Cristianismo Hoje questiona se um pastor, mesmo abdicando de suas funções por um determinado tempo, teria capacidade de compreender a perspectiva.
-Quantos pastores são capazes de entender como se sente uma pessoa que trabalhou 60 horas durante a semana, e chegou ao culto de domingo e ouviu que deveria dedicar mais tempo ao trabalho voluntário na igreja? Ou quantos pastores estão familiarizados com a pressão de se trabalhar em um ambiente que não seja cristão? E ainda, quantos se lembram de como é ser discípulo de Cristo quando isso não faz parte de seu trabalho? – observa o texto da revista.

Jornalista critica “nepotismo religioso” em igrejas e classifica prática como “coronelismo evangélico”. Leia na íntegra

O nepotismo é considerado por muitos como uma prática antiética e reprovada por boa parte da sociedade. O dicionário Michaelis classifica o nepotismo como “favoritismo de certos governantes aos seus parentes e familiares, facilitando-lhes a ascensão social, independentemente de suas aptidões”.
O jornalista e pesquisador Johnny Bernardo escreveu um texto sobre o assunto e citou casos de nepotismo na direção de igrejas evangélicas. Em seu texto, Bernardo cita uma denúncia de um membro de uma igreja Assembleia de Deus em Natal, que teria denunciado uma sequência de indicações de familiares para os cargos diretivos da igreja.
-Se na política a presença do nepotismo é vista como uma prática antiética, seria de alguma forma diferente em organizações religiosas? Como explicar, por exemplo, que as duas principais vertentes da Assembleia de Deus no Brasil possuem hoje, respectivamente, pais e filhos na presidência? As motivações – nas igrejas evangélicas – seriam as mesmas do meio político? Há evidências de que sim, por motivos diversos, como perpetuação no poder, por exemplo. Logo, a presidência por tempo vitalício seria um dos pontos de apoio ao coronelismo evangélico, perpetuado pelo nepotismo – escreveu Bernardo.
Em seu artigo para o site Genizah, Johnny Bernardo afirma que “embora com maior predominância no movimento pentecostal – particularmente na AD e grupos minoritários – o nepotismo também é uma ocorrência comum às igrejas neopentecostais”, e cita como exemplo as igrejas Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça e Deus é Amor.
-Sabe-se que Marcelo Crivella é sobrinho de Edir Macedo e um dos mais cotados para assumir a presidência da IURD. Na verdade, a própria origem do neopentecostalismo no Brasil está associada ao trabalho de pessoas ligadas à família Macedo. Fundada pelo cunhado de Edir Macedo – Romildo Ribeiro Soares, o missionário R.R.Soares – a Igreja Internacional da Graça de Deus (1980) surge como alternativa ao “mercantilismo” da Igreja Universal do Reino de Deus.
Sobre a denominação fundada pelo missionário David Miranda, Johnny Bernardo afirma que “nenhuma [igreja] supera a Igreja Pentecostal Deus é Amor em nepotismo”, e cita detalhes dos casos que configurariam a prática: “a IPDA [...] tem na família Miranda seu sustentáculo. Mesmo após a saída, em 2005, de Léia Miranda e seu então marido, Sérgio Sóra – à época um dos principais líderes da IPDA -, a família Miranda ainda ocupa os principais cargos na direção mundial da Igreja Pentecostal Deus é Amor”, afirmou.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Nepotismo – mal também atinge igrejas evangélicas?”, de Johnny Bernardo para o site Genizah:
Ao mesmo tempo em que a sociedade e os meios de comunicação discutem a problemática do nepotismo na política brasileira, líderes evangélicos promovem uma espécie de “nepotismo religioso”. Um caso típico – trazido ao conhecimento público em dezembro de 2011, por um diácono da Assembleia de Deus do Rio Grande do Norte – revela a gravidade e, ao mesmo tempo, a extensão do problema em que a igreja evangélica se vê imersa. Segundo Laurivan de Souza, o então pastor presidente da AD local, Raimundo João de Santana, indicou para o cargo de segundo vice-presidente seu genro, pastor Joacy Varela. Indicado para vice-presidência, o pastor Elizeu Moreira – até então responsável pela tesouraria – indicou para ocupar o posto seu sobrinho, o também pastor Edson Moreira Netto. Feita às vésperas da eleição da nova diretoria, a denúncia feita pelo diácono de Natal tipifica a realidade de grande parte das igrejas evangélicas brasileiras.
Embora com maior predominância no movimento pentecostal – particularmente na AD e grupos minoritários – o nepotismo também é uma ocorrência comum às igrejas neopentecostais. A diferença está no fato de que, enquanto nas pentecostais há uma diretoria organizada e conhecida – mesmo que composta por apadrinhamento -, nas igrejas neopentecostais o foco reside no fundador ou líder mundial. Nenhuma das principais representantes do neopentecostalismo no Brasil divulga abertamente seu quadro diretivo, por razões mais ou menos parecidas. No entanto, sabe-se que Marcelo Crivella é sobrinho de Edir Macedo e um dos mais cotados para assumir a presidência da IURD. Na verdade, a própria origem do neopentecostalismo no Brasil está associada ao trabalho de pessoas ligadas à família Macedo. Fundada pelo cunhado de Edir Macedo – Romildo Ribeiro Soares, o missionário R.R.Soares – a Igreja Internacional da Graça de Deus (1980) surge como alternativa ao “mercantilismo” da Igreja Universal do Reino de Deus.
Das igrejas evangélicas, no entanto, nenhuma supera a Igreja Pentecostal Deus é Amor em nepotismo. Fundada em fins da segunda onda pentecostal brasileira, a IPDA – identificada por alguns pesquisadores como pentecostalismo autônomo, ao lado de igrejas como O Brasil para Cristo e Casa da Benção – tem na família Miranda seu sustentáculo. Mesmo após a saída, em 2005, de Léia Miranda e seu então marido, Sérgio Sóra – à época um dos principais líderes da IPDA -, a família Miranda ainda ocupa os principais cargos na direção mundial da Igreja Pentecostal Deus é Amor.
Motivações
Se na política a presença do nepotismo é vista como uma prática antiética, seria de alguma forma diferente em organizações religiosas? Como explicar, por exemplo, que as duas principais vertentes da Assembleia de Deus no Brasil possuem hoje, respectivamente, pais e filhos na presidência? As motivações – nas igrejas evangélicas – seriam as mesmas do meio político? Há evidências de que sim, por motivos diversos, como perpetuação no poder, por exemplo. Logo, a presidência por tempo vitalício seria um dos pontos de apoio ao coronelismo evangélico, perpetuado pelo nepotismo.

Missionário critica “voto de cajado” e barganha política praticada por líderes evangélicos: “A fé é sagrada”. Leia na íntegra

Missionário critica “voto de cajado” e barganha política praticada por líderes evangélicos: “A fé é sagrada”. Leia na íntegra
A relação entre política e religião tem protagonizado recentemente, debates e troca de ideias a respeito do limite de envolvimento entre si. No meio evangélico, é cada vez mais crescente a participação de líderes que se envolvem com candidatos e declaram apoio a seus projetos.
Porém, essa prática é vista por muitos como inadequada, e o missionário Caio Marçal, Secretário de Mobilização da Rede Fale, uma organização que mobiliza cristãos em favor da justiça, publicou artigo combatendo o “voto de cajado”, termo usado como alusão ao voto de cabresto, prática comum em determinadas regiões do país.
Marçal ressalta, em seu artigo, o valor do voto: “Embora política não seja algo que se faça apenas em época de pleito eleitoral, apesar dos escândalos envolvendo autoridades escolhidas para gerirem o estado terem causado nojo e fomentado o desejo de grande parte de nossa gente a querer distância desse tema, apesar de tudo isso, cremos que a conquista do voto num país que por algumas vezes viveu longos períodos de ditadura, deve ser visto como uma avanço para nosso país”.
De acordo com o missionário, líderes evangélicos não devem usar a fé ou a igreja como forma de barganha política: “A fé é sagrada! Não pode ser tratada como moeda para conseguir vantagens. É lamentável que a sede de poder e dominação, que tem contornos diabólicos, sejam ainda hoje uma tentação para muitos”, pontua. Para ele, “o papel da Igreja na sociedade não é servir-se do estado, mas zelar para ser a consciência da sociedade e como bem disse o Pastor Batista Martin Luther King, ‘A igreja… não é a senhora ou a serva do Estado, mas, antes, a sua consciência… E nunca sua ferramenta!’”, contextualiza.
A seriedade que a fé e a vida em comunidade exigem é frisada pelo missionário, que repudia a promoção da política em nome de Deus: “Os líderes religiosos jamais podem esquecer que com Deus não se brinca e que o nome dEle não pode ser usado em vão! Deus, que não é manipulado por mãos humanas, não pode ser tratado como uma marionete de projetos de poder, ou para favorecer preferências políticas pessoais, por melhor que pareçam”.
Sobre a necessidade de influenciar a sociedade para escolhas melhores, o missionário Caio Marçal ressalta a importância do exemplo, e ventila a possibilidade de uma mudança de postura dos evangélicos no campo político.
-O proceder fala muito mais do que nossa pregação. Se desejamos mesmo que nosso país seja transformado pelos valores do Reino de Deus, precisamos nos arrepender de certas posturas também no campo do debate político e perceber o estragos causados pela relação promíscua com o poder.
Leia abaixo a íntegra do artigo “Porque somos contra o voto de cajado”, do missionário Caio Marçal para o Blog do Fale:
Estamos numa época realmente importante da vida política brasileira, pois chegou o tempo das eleições municipais. Sim, embora política não seja algo que se faça apenas em época de pleito eleitoral, apesar dos escândalos envolvendo autoridades escolhidas para gerirem o estado terem causado nojo e fomentado o desejo de grande parte de nossa gente a querer distância desse tema, apesar de tudo isso, cremos que a conquista do voto num país que por algumas vezes viveu longos períodos de ditadura, deve ser visto como uma avanço para nosso país.
Com o apoio da Rede FALE (cristãos que oram e agem em favor da Justiça), o grupo do Fale RJ começou a campanha “FALE contra o Voto de Cajado”, que tem como foco sensibilizar os cristãos quanto ao mau uso que alguns líderes religiosos fazem de suas funções para favorecer determinado candidato ou partido.
Agora, por que estamos realmente preocupados com isso? Será que não é perda de tempo fazer esse debate e simplesmente deixar “o circo pegar fogo”? Como cristãos e eleitores, enumeramos algumas questões que são necessárias para reflexão:
1 – Fé não se vende e não se negocia
A realidade é que estamos numa época(assim como em outros momentos) em que existem pactos espúrios com partidos ou candidatos para conseguir benefícios para igrejas ou denominações, como, por exemplo,  a doação de terrenos para templos, obter concessões de rádios e TVs ou mesmo ter tratamento diferenciado perante a lei.
Esses são apenas alguns tipos de barganha, “acertos”, acordos e composições de interesse que infelizmente costumam acontecer “por trás dos púlpitos” em tempos de campanhas eleitorais, envolvendo também políticos e candidatos evangélicos. A fé é sagrada! Não pode ser tratada como moeda para conseguir vantagens. É lamentável que a sede de poder e dominação, que tem contornos diabólicos, sejam ainda hoje uma tentação para muitos. O papel da Igreja na sociedade não é servir-se do estado, mas zelar para ser a consciência da sociedade e como bem disse o Pastor Batista Martin Luther King, “A igreja… não é a senhora ou a serva do Estado, mas, antes, a sua consciência… E nunca sua ferramenta!”.
Deus não precisa de precisa de apadrinhamento político para cumprir seus propósitos na História e é Ele quem defende sua Igreja. A Igreja, antes de desejar os tronos desse mundo, só reina pelo Serviço, na busca da Justiça e pela propagação do Amor que encontramos nos braços afetuosos do nosso Pai Eterno.
2 – Deus não tem partido e nem ideologia
Uma das verdades mais radicais sobre Deus é que Ele não é refém de uma ideologia ou partido, e a causa do Reino de Deus não pode ser instrumentalizada em favor de quem quer que seja. Tentar identificar a fé cristã com esse ou aquele partido ou ideologia é o “X” da questão. Os líderes religiosos jamais podem esquecer que com Deus não se brinca e que não o nome dEle não pode ser usado em vão! Deus, que não é manipulado por mãos humanas, não pode ser tratado como uma marionete de projetos de poder, ou para favorecer preferências políticas pessoais, por melhor que pareçam.
O pastor pode participar da formação política de suas ovelhas? Sim! Somos a favor que haja nas igrejas um processo comunitário de reflexão, oração, e investigação de temas e os pastores e líderes devem se empenhar para que os crentes votem com ética e discernimento. Porém, a bem de sua credibilidade, o pastor deve evitar transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário. Ademais, no debate político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia, e a ética pastoral indica que ele não deve favorecer sua inclinação pessoal em detrimento aos outros irmãos.
A pluralidade que hoje é marca da igreja evangélica nos convoca a que não sejamos tutelados por posicionamentos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob o prejuízo de não apenas constranger os eleitores, mas causar divisão na comunidade de fé.
3- Que tipo de testemunho oferecemos para nosso povo?
O proceder fala muito mais do que nossa pregação. Se desejamos mesmo que nosso país seja transformado pelos valores do Reino de Deus, precisamos nos arrepender de certas posturas também no campo do debate político e perceber o estragos causados pela relação promíscua com o poder. O que dizer quando estes espalham boatos em relação a um político com a intenção de induzir os votos dos eleitores assombrados, na direção de um outro candidato com o qual estejam compromissados? O que falar de certos políticos que são ajudados pela prática do voto de cajado quando eles fazem a “oração da propina” ou das “sanguessugas evangélicas” que desviaram verbas públicas destinadas para a saúde do nosso povo?
Enfim, poderíamos citar ainda uma série de casos escabrosos que deixaram nódoas na imagem pública da igreja, mas a questão essencial é que esse tipo de prática frequentemente tem causado mau testemunho para os não cristãos e não é incomum os evangélicos serem tratados como massa de manobra por esses.
Nesse momento especial de nossa nação, cumpramos com integridade e espírito público nossa vocação de cidadãos brasileiros. Para os nossos irmãos de fé, nosso estímulo é:
“Pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus”. Miquéias 6:8b
Em Cristo,
Caio Marçal – é missionário e Secretário de Mobilização da Rede FALE

Médicos criticam fé em milagres e afirmam que crença “é tortura” para pacientes

Médicos criticam fé em milagres e afirmam que crença “é tortura” para pacientes
A crença em milagres na recuperação da saúde de crianças é tida como tortura por parte da comunidade médica.
Segundo artigo publicado por médicos do Great Ormond Street Hospital, na Inglaterra, os pais que não autorizam a eutanásia de crianças com doenças terminais estariam submetendo seus filhos a sofrimentos semelhantes à tortura.
O artigo da junta médica foi publicado no Journal of Medical Ethics, e defende uma reformulação das leis do país para que o peso da crença dos pais na decisão sobre o tratamento de saúde de seus filhos seja revisto.
Porém, segundo informações do jornal Telegraph, críticas ao artigo da junta médica já surgiram, acusando-os de impor valores seculares à sociedade, ignorando seus valores de crença.
Os médicos, porém, argumentam em seu texto afirmando que boa parte dos casos em que os pais não concordam em interromper o tratamento em pacientes terminais, a decisão é tomada com base na religião.
-Estamos cada vez mais preocupados que a crença profundamente enraizada na religião pode levar as crianças a serem submetidas a tratamentos pesados na expectativa da intervenção “milagrosa”. Em muitos casos, os filhos sobre os quais as decisões estão sendo feitas são jovens demais para se decidirem a respeito das crenças religiosas de seus pais, e ainda assim, continuam a respeitar as crenças dos pais – afirmaram os médicos, alegando que se a decisão fosse tomada apenas com base no desejo das crianças, boa parte optaria pela interrupção do tratamento.

Pastor Silas Malafaia afirma que evangélico não deve ingerir bebida alcoólica “para não dar lugar à carne e ao pecado”. Leia na íntegra

Pastor Silas Malafaia afirma que evangélico não deve ingerir bebida alcoólica “para não dar lugar à carne e ao pecado”. Leia na íntegra
Bebidas alcoólicas são um tema tabu entre evangélicos e boa parte das denominações repudia, em suas doutrinas, a ingestão destas. Entre lideranças evangélicas há quem discorde e defenda a liberdade de escolha, mas sempre ressaltando o perigo do vício.
No meio cristão protestante, existem três linhas principais de opinião a respeito do assunto: os abstêmios, que bebem eventualmente e não combatem quem pensa diferente; os temperantes, que também identificados como moderacionistas, e assumem beber com moderação em determinadas situações; e os proibicionistas, que condenam abertamente o consumo de álcool em qualquer circunstância.
O pastor Silas Malafaia publicou um artigo sobre o assunto enfatizando casos específicos na Bíblia de reprovação ao consumo e explicou o motivo pelo qual considera imprópria a ingestão de álcool: “Fomos separados para Deus. Como reis e sacerdotes do Altíssimo, não devemos ingerir bebidas alcoólicas para não dar lugar à nossa carne e ao pecado. Além disso, em Provérbios 20.1, é dito o vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que por eles é vencido não é sábio”, afirmou, complementando que “o álcool compromete nossos reflexos e nosso bom senso, e prejudica a nossa saúde”.
Malafaia mencionou a ação da bebida no organismo e os males à saúde causados pelo consumo excessivo: “Essa droga psicotrópica, que atua no sistema nervoso central, pode causar dependência e mudança de comportamento. Além da euforia e desinibição, ela provoca falta de coordenação motora, sono e descontrole. Após alguns anos, os efeitos agudos do álcool são sentidos no fígado, no coração, nos vasos sanguíneos e no estômago”, ressaltou.
Silas Malafaia rebateu os defensores da liberdade de escolha sobre o tema citando a preocupação pela prevenção ao vício: “Há aqueles que contra-argumentam: ‘Ué, mas Jesus não bebeu vinho? Por que os cristãos também não podem?’. Jesus e os judeus, de um modo geral, bebiam um tipo de vinho que era resultante da fermentação natural do sumo da uva. Além disso, a questão não é poder ou não poder beber; é não dever. Como Paulo disse em 1 Coríntios 6.12: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”.
O pastor encerra o artigo lembrando os motivos que levam a maioria das doutrinas evangélicas a proibirem a ingestão de bebidas alcoolicas: “São pelas razões acima expostas que nós, evangélicos, não ingerimos bebidas alcoólicas e condenamos essa prática, que pode levar ao vício do alcoolismo, trazer danos à saúde e aos relacionamentos, acarretando a destruição de vidas”, escreveu.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Evangélicos podem ingerir bebidas alcoólicas?”, do pastor Silas Malafaia:
Pr. Silas, por que os evangélicos, de um modo geral, não ingerem bebidas alcoólicas? Na Bíblia, há alguma proibição ou restrição à ingestão delas?
Em Levítico 10.9-11, lemos:
E falou o SENHOR a Arão, dizendo: Vinho ou bebida forte tu e teus lhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações, para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, e para ensinar aos lhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado pela mão de Moisés.
Fomos separados para Deus. Como reis e sacerdotes do Altíssimo, não devemos ingerir bebidas alcoólicas para não dar lugar à nossa carne e ao pecado. Além disso, em Provérbios 20.1, é dito o vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que por eles é vencido não é sábio. O álcool compromete nossos reflexos e nosso bom senso, e prejudica a nossa saúde.
Essa droga psicotrópica, que atua no sistema nervoso central, pode causar dependência e mudança de comportamento. Além da euforia e desinibição, ela provoca falta de coordenação motora, sono e descontrole. Após alguns anos, os efeitos agudos do álcool são sentidos no fígado, no coração, nos vasos sanguíneos e no estômago.
Somos templo do Espírito Santo (1 Coríntios 3.16,17). Devemos, portanto, cuidar dele. Além de exercício físico e repouso adequado, precisamos adotar uma alimentação mais saudável e abster-nos de bebidas alcoólicas, fumo e do uso irresponsável e sem prescrição médica de medicamentos.
Mesmo um copo de cerveja antes de dirigir pode ser fatal. Você sabia que um copo de cerveja demora cerca de seis horas para ser eliminado pelo organismo? Uma dose de uísque, que é bem mais forte do que a cerveja, demora mais tempo ainda. Por isso, a nova lei de trânsito não admite qualquer teor alcoólico ao motorista, uma vez que, ao diminuir seus reflexos, a probabilidade de acidentes aumenta muito.
O uso do álcool a longo prazo também pode produzir dependência química e cirrose hepática, bem como causar problemas nos relacionamentos interpessoais, atrapalhando o convívio na família e no trabalho.
Em Romanos 6.16, Paulo exortou: Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Não devemos ser escravos de nada nem de ninguém, quanto mais de bebidas alcoólicas, que nada de bom acrescentam à nossa vida!
Há aqueles que contra-argumentam: “Ué, mas Jesus não bebeu vinho? Por que os cristãos também não podem?” Jesus e os judeus, de um modo geral, bebiam um tipo de vinho que era resultante da fermentação natural do sumo da uva. Além disso, a questão não é poder ou não poder beber; é não dever. Como Paulo disse em 1 Coríntios 6.12: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
Para evitar problemas e mau testemunho, há muitas coisas com aparência de mal de que o cristão deve abster-se. Jesus disse a seus discípulos: É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! (Lucas 17.1). Não podemos escandalizar ninguém, tampouco ser pedra de tropeço à fé de ninguém. Foi isso o que Paulo a¬ rmou em Romanos 14.13 — Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça — e em 1 coríntios 8.13 — Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
São pelas razões acima expostas que nós, evangélicos, não ingerimos bebidas alcoólicas e condenamos essa prática, que pode levar ao vício do alcoolismo, trazer danos à saúde e aos relacionamentos, acarretando a destruição de vidas.
Sugestões de leitura:
Levítico 10; Provérbios 20; Romanos 14; 1 Coríntios 6; 8