segunda-feira, 3 de setembro de 2012


Pastor Josué Gomes questiona posição atual da igreja evangélica e afirma: “Inventamos uma classe de crentes macumbeiros”

Pastor Josué Gomes questiona posição atual da igreja evangélica e afirma: “Inventamos uma classe de crentes macumbeiros”
O pastor Josué Gomes, presidente das Igrejas Evangélicas Ministério Plenitude, publicou recentemente em seu blog um texto no qual questiona as doutrinas pregadas atualmente na igreja evangélica . Gomes afirma em seu texto que muitas igrejas abandonaram a missão de “povoar o céu”, apenas para povoar auditórios e obter ganhos financeiros.
Gomes usa como base de exemplo para seu texto, os pastores que pregavam o evangelho no início da história da igreja evangélica no Brasil. Destacando o caráter desses pregadores e seu compromisso com o evangelho, ressalta: “Eles não enxergavam nenhuma recompensa financeira, apenas a missão de ganharem almas para Jesus Cristo. Havia uma paixão intensa e um compromisso fantástico com a integridade da Palavra de Deus. Nem pensavam em acrescentar ou subtrair algo dessa Palavra, porque havia um enorme temor a Deus”.
O pastor afirma que, para introduzir o Evangelho na sociedade, as igrejas mudaram sua postura, e os pregadores deixaram “de pregar sobre pecado, arrependimento, santificação – que assusta os ouvintes – para exibir temas de conquistas, vitórias, bênçãos, prosperidade”.
“CUIDADO: Se você pregar abertamente contra o pecado, poderá perder os maiores amigos e os grandes dizimistas”, destaca.
Gomes afirma ainda que o evangelho que é pregado atualmente não fala mais sobre mudanças radicais de vida, mas foi direcionado para fazer o indivíduo se sentir bem. Afirmando que com essas mudanças se criou uma “classe de crentes macumbeiros” ele ressalta: “Tratamos tão bem o indivíduo, que o seu corpo e alma ficam aliviados, elas gostam das músicas gospel, das mensagens criativas, engraçadas e até as extremamente místicas, um misto de candomblé com mesa branca, mas o espírito, que é eterno, permanece irremediavelmente na condenação”.
Segundo ele, as pregações atuais não falam mais de arrependimento de pecados nem de mudança de vida, porque o objetivo de muitos líderes de igreja não é mais proclamar o evangelho, mas satisfazer os anseios e vontades dos fiéis.
“A mensagem que predomina nos ambientes cristãos e que se popularizou ganhando a simpatia do povo, alivia o sofrimento do corpo e da alma, mas, é perversa porque abandona o espírito dos homens a condenação eterna”, afirma.

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