segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Satélite cai sobre a Terra, mas Nasa não confirma local



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Agência Espacial dos Estados Unidos diz que destroços devem ter caído sobre o Oceano Pacífico, no Canadá, no sábado.
O Satélite de Pesquisa da Atmosfera Superior Terrestre (UARS, sigla em inglês), que pesa quase seis toneladas e que foi lançado há 20 anos pela Nasa caiu sobre a Terra no início do último sábado, dia 24.
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A informação foi confirmada durante o fim de semana pela a agência espacial estadosunidense. No entanto, as autoridades dos Estados Unidos ainda desconhecem exatamente o local dos destroços. A Nasa afirma que o UARS e seus detritos devem ter caído em grande parte sobre o Oceano Pacífico, sem ter ferido ninguém.
A agência não deu uma posição mais específica em sua página eletrônica, mas afirmou que os funcionários não tinham conhecimento de quaisquer relatórios de pessoas feridas ou de danos materiais causados pela queda.
Apesar da constatação de que o satélite entrou na atmosfera terrestre em algum lugar sobre o Pacífico, a Nasa e a Força Aérea dos Estados Unidos ressaltam que isso não significa necessariamente que todos os destroços caíram no mar.
De acordo com o especialista do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, Jonathan McDowell, a nave entrou sobre a costa de Washington. Muitos dos fragmentos provavelmente caíram sobre o Oceano Pacífico, embora sua trajetória sugere que algumas partes possam ter caído em cima de áreas mais povoadas nos Estados Unidos e no Canadá. “Partes estão caindo fora desta bola de fogo flamejante, e algumas delas têm força suficiente para ir a centenas de quilômetros.”
A Nasa aguarda a divulgação de mais detalhes da Força Aérea, que ficou responsável por rastrear os detritos. O UARS é o maior satélite da Nasa a cair sobre a superfície terrestre depois do Skylab, que se precipitou na zona ocidental da Austrália em 1979.  Segundo a Nasa, até hoje “não há informes confirmados de lesões resultantes do reingresso de objetos espaciais”.
O satélite, de 3 x 10 metros, pesa 5.900 kg, tem 10 instrumentos para medir as reações da camada de ozônio e oficialmente foi desativado em 2005. Espera-se que se desprendam do satélite 26 fragmentos, com peso variando entre 1 kg e 158 kg.

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