É aqui que se joga, hoje, o futuro Grécia
e da zona euro.
O parlamento grego vota, esta quarta-feira, o novo pacote de austeridade que prevê uma subida de impostos, a descida dos salários e a privatização de dezenas de empresas. O objetivo é arrecadar 78 milhões de euros até 2015.
A população recusa mais sacrifícios e pede o chumbo do novo plano.
Depois de uma noite de protesto, centenas de pessoas voltaram, hoje, às ruas de Atenas para exigir a realização de eleições antecipadas, ainda que o preço a pagar seja a bancarrota.
Alguns manifestantes tentaram travar a entrada dos deputados no Parlamento, mas foram impedidos pela polícia.
As últimas sondagens revelam que 70 a 80% da população está contra as novas medidas.
Em sinal de protesto, os trabalhadores cumprem o segundo dia de greve geral.
“Esta é uma batalha contra as políticas do governo cada vez mais violentas e que atacam as famílias com os salários mais baixos” afirma um homem.
As ligações portuárias foram canceladas.
A maioria dos serviços públicos está de portas fechadas. Um país paralisado à espera de dias melhores.
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