SÃO PAULO - Estelionatários fingiam ser funcionários da Cetesb, companhia ambiental de São Paulo, para aplicar um golpe. Eles visitavam empresas e diziam que o solo estava contaminado. Três pessoas foram presas.
A quadrilha era dividida em dois grupos. O primeiro fingia ser da fiscalização da Cetesb e apresentavam um documento dizendo que havia a contaminação do solo. Pediam propina, que podia chegar até R$ 70 mil, para resolver o problema. Os golpistas se vestiam com uniformes da Cetesb e tinham até uma Kombi com o logotipo falso da companhia.
O segundo grupo dizia ser de uma empresa chamada Rasperfure e ofereciam serviço de descontaminação do solo. Quando as vítimas aceitavam, o bando instalava equipamentos falsos. Era paga uma taxa mensal de R$ 5 mil.
A Corregedoria da Secretaria do Meio Ambiente acredita que haja centenas de vítimas. Os últimos golpes foram aplicados na região da Vila Guilherme, Zona Norte da capital paulista.
- Eram vários tipos de comércio, desde postos de gasolina, passando por indústrias e empresas de todos os ramos - diz João Batista Beolchi, corregedor do meio ambiente.
De acordo com as investdigações, pelo menos oito pessoas integram a quadrilha.
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