quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Empresário da região é preso em megaoperação


A Polícia Federal de Jales prendeu na manhã de quinta-feira (27) um empresário da região de Rio Preto acusado de ser um dos chefes de um esquema de tráfico internacional de drogas no país. O nome do empresário não foi revelado pela polícia. 
A prisão foi feita em Cassilândia, Mato Grosso do Sul, e faz parte da Operação Semilla (semente em espanhol). O objetivo da ação foi desarticular a quadrilha criminosa com base em São Paulo que atuava no tráfico de drogas em outros seis estados: Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná, Mato Grosso, Ceará e Goiás. 

Segundo a Polícia Federal, além do empresário, foram presas outras 35 pessoas quinta e apreendidos R$ 80 mil, dez veículos de luxo e sete armas.  

Contas bancárias e aplicações financeiras ligadas aos investigados foram bloqueadas pela Justiça, a pedido da polícia, além de 20 imóveis, 15 veículos e até um avião.
De acordo com a polícia, o grupo, formado por brasileiros, outros sul-americanos e europeus, trazia para o Brasil cocaína da Bolívia e maconha do Paraguai. A droga era encaminhada para a Europa e África. Também era distribuída em estados brasileiros.
Ao todo, foram expedidos pela Justiça Federal 54 mandados de prisão temporária e 59 de busca e apreensão nos sete estados. A operação contou com a participação de 230 policiais, 150 deles só em São Paulo. O nome da operação, semilla, foi dado porque os traficantes se referem à droga como “semente”.
Polícia prende 70 por tráfico durante um ano de investigação
Durante a investigação, que começou há um ano e resultou na Operação Semilla, 70 pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas, uma delas suspeita de integrar a máfia italiana.
De acordo com a Polícia Federal, no período foram apreendidos cerca de 4,3 mil quilos de cocaína, 5,2 mil quilos de maconha, mais de R$ 1 milhão em moeda nacional e estrangeira, armas, munições, 48 veículos e uma aeronave. Os veículos teriam sido adquiridos com dinheiro proveniente do narcotráfico. Um laboratório de refino de cocaína foi desativado em Barueri, em São Paulo.
Os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de tráfico de drogas, com pena máxima de 15 anos de prisão; associação para o tráfico de drogas, com pena máxima de 10 anos de reclusão; e, financiamento da prática do crime de tráfico transnacional de droga, cuja pena máxima chega a 20 anos de reclusão.
Em todos os crimes poderá haver um acréscimo de 1/6 a 2/3 das penas por se tratar de tráfico internacional.

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