terça-feira, 12 de junho de 2012


Pesquisa aponta que 90% dos evangélicos rejeitam a programação evangélica na TV

Pesquisa aponta que 90% dos evangélicos rejeitam a programação evangélica na TV
A presença da programação evangélica na televisão é um dos assuntos que mais vem sendo discutido nos últimos meses. No Brasil a polêmica gira em torno de um decreto que pode proibir que emissoras de TV aluguem horários para igrejas evangélicas. Já nos Estados Unidos, uma pesquisa apontou que a grande maioria dos evangélicos rejeita as programações criadas por igrejas.
Elaborada pelo pastor David Wright executivo-chefe da DoersTV.com a pesquisa foi feita através do Facebook, onde os cristãos foram consultados sobre o que acham da “TV evangélica”. Wright divulgou, perplexo, os resultados de sua pesquisa, que aponta que a grande maioria disse que não assiste e odeia TV Evangélica, segundo o site Púlpito Cristão. Nos EUA são mais de 20 canais de TV cristã, desses, 17 são evangélicos. Somados a esse número estão os horários alugados pelas madrugadas.
A constante presença de defensores da teologia da prosperidade na programação evangélica foi um dos maiores motivos da rejeição, junto da baixa qualidade das produções. Entre os principais problemas apontados pelos evangélicos nesses programas estão: “Muita pedição de dinheiro e muitos meios para captação de recursos”, “falsos mestres da prosperidade que manipulam as pessoas para ofertas”, “programação chata e falta de programação de qualidade” e “falta de integridade dos líderes cristãos que fazem os programas”.
O pastor Wright afirmou ter ficado “perplexo” com as respostas. “Eu meio que esperava que haveria aqueles crentes que acham que a TV Evangélica era muito chata ou não fosse relevante para o presente tempo, mas eu nunca imaginei que 90% desprezassem a TV Evangélica”, disse.
“Infelizmente, a ganância por dinheiro substituiu a necessidade de ministração entre muitos de nossos ministros e redes de TV Evangélicas. As pessoas estão cansadas da avareza por coisas materiais.” disse o pastor Wright, que completou dizendo: “Não podemos ter pastores envolvidos no pecado e esperar que as pessoas não desliguem a TV ou mude de canal”.

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