quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Pastor Pat Robertson acusa movimento ateu de inspirar ataque do “atirador de Oak Creek”, que resultou na morte de sete pessoas

Pastor Pat Robertson acusa movimento ateu de inspirar ataque do “atirador de Oak Creek”, que resultou na morte de sete pessoas
Um homem invadiu no último domingo, 05/08, um templo da religião sikh, na cidade de Oak Creek, em Wisconsin e realizou disparos contra fieis que estavam no local, matando sete pessoas e ferindo outras três.
Identificado como Wade Michael Page, 40 anos, um ex-soldado do Exército norte-americano, o “atirador de Oak Creek”, termo usado pela mídia internacional para se referir a ele, estaria ligado a grupos racistas e extremistas brancos. Após realizar disparos contra as pessoas presentes no templo, Page foi abatido por um agente da polícia, segundo informações do site Expresso.
As investigações sobre o caso ainda estão no começo, e acredita-se que o acusado tenha confundido os seguidores da religião sikh com muçulmanos, pois os adeptos da seita usam barbas e turbantes.
Um representante dos sikh, religião que possui aproximadamente 700 mil seguidores nos Estados Unidos, afirmou que a liderança da seita temia por um ataque como esse: “Temos medo que este tipo de incidente ocorra desde 9/11. Era uma questão de tempo, porque ainda há muita ignorância sobre, e as pessoas nos confundem com membros do Talibã ou seguidores de Bin Laden”, declarou ao Huffington Post.
O pastor Pat Robertson comentou a tragédia em seu programa de TV Clube 700, e acusou o movimento ateu de inspirar ataques contra a religião: “Os ateus, eles odeiam a Deus, eles odeiam a expressão de Deus. Eles estão com raiva do mundo, com raiva de si mesmos, irritados com a sociedade e descontam isso nas pessoas inocentes que estão adorando a Deus”, afirmou.
Robertson, tido como um dos mais polêmicos líderes evangélicos dos Estados Unidos, afirmou ainda que esse tipo de violência não se justifica contra nenhuma religião: “Quer seja um templo sikh, uma igreja batista, uma igreja católica ou uma mesquita muçulmana, não importa, abomino esse tipo de violência. É o tipo de coisa que precisamos fazer algo para evitar.
O pastor ainda ressaltou que a divulgação do evangelho é uma das ferramentas à disposição na luta contra a violência: “Você deve falar sobre o amor de Deus e esperar que isso gere algum impacto nas pessoas”, finalizou.

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