quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

02/02/2012 13h30 - Atualizado em 02/02/2012 15h06 Mulher muda versão e admite paixão pelo capitão do navio naufragado

Moldava disse a investigadores sobre paixão por Schettino, dizem jornais.
Autoridades italianas apuram responsabilidade do comandante no acidente.

Da AFP
A dançarina loira moldava de 25 anos que estava a bordo do Costa Concordia contou aos investigadores que estava apaixonada pelo capitão do navio naufragado no Mar Tirreno, informaram jornais italianos nesta quinta-feira (2).
"Sim, é verdade. Estou apaixonada pelo capitão (Francesco) Schettino", afirmou Domnica Cemortan, que tem as cidadanias moldava e romena, às autoridades que investigam a tragédia de 13 de janeiro, segundo o jornal "La Stampa".
O capitão de 52 anos é casado e tem uma filha. Cemortan havia desmentido em entrevistas anteriores fofocas de que era amante de Schettino, ao afirmar que ele era um homem de família fiel porque lhe havia mostrado fotos de sua filha.
A mulher também teria dito que estava na ponte quando a luxuosa embarcação se chocou contra algumas rochas na ilha italiana de Giglio, em 13 de janeiro, deixando 17 mortos e 15 desaparecidos de um total de 4.299 pessoas a bordo.
A moldava Domnica Cemortan é cercada por jornalistas após depos nesta quarta-feira (1º) (Foto: AP)A moldava Domnica Cemortan é cercada por jornalistas após depor nesta quarta-feira (1º) (Foto: AP)
Em uma entrevista concedida à France Presse anteriormente, no entanto, ela havia afirmado que jantava com amigos quando o acidente ocorreu.
Schettino contou aos investigadores que não havia ninguém além do pessoal autorizado na ponte no momento da tragédia.
Jornais italianos afirmam que o testemunho da misteriosa moldava - uma ex-funcionária da empresa operadora de cruzeiros Costa Cruzeiros - se tornou uma peça-chave da investigação que tenta descobrir onde as pessoas estavam durante o incidente.
Cermotan afirmou em entrevistas anteriores realizadas em Chisinau, capital da Moldávia, disse que Schettino era "um herói", cujas ações após o impacto salvaram milhares de vidas, e rejeitou as acusações contra ele como "absurdas".
O capitão, que está em prisão domiciliar em sua casa na costa de Amalfi, e o primeiro-oficial Ciro Ambrosio são acusados de homicídio culposo, ao causar um naufrágio e abandonar o navio antes que todos os passageiros fossem evacuados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário