quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Lojas físicas do Google, Microsoft e Amazon: o que elas venderão?

Além dos próprios produtos e serviços, essas empresas usarão os espaços físicos para venderem as suas marcas
15 de Fevereiro de 2012 | 16:24h
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Reprodução
Lojas físicas de empresas online
Google, Microsoft e Amazonplanejam abrir redes de lojas físicas por todo o mundo. Mas, o que essas empresas devem vender em seus espaços físicos? Para responder a essa pergunta, o site Fast Company fez algumas análises que apontam onde as companhias devem se focar para terem sucesso em suas lojas.

Austin Carr, autor da análise, pega o exemplo da Apple, que ganha bilhões de dólares anualmente em vendas. Se levarmos em conta que a empresa produz hardwares, faz muito sentido ter lojas físicas para a venda de seus produtos. Mas, ela não vende apenas isso. Carr explica que Steve Jobs e Ron Johnson projetaram as lojas para ofertarem um "estilo de vida".

O analista diz ainda que os clientes não entram nas lojas somente por causa dos produtos. Eles vão às Apple Stores para ouvirem música, assistirem filmes e outras funções nos aparelhos expostos. De quebra, a empresa oferta seus iPods, iPhones e iPads. Mais ainda: vendem também softwares como o OS X, iTunes e iCloud, acessórios e experiências, tudo com o design das lojas e envolto na marca da empresa. Essa é a resposta para a pergunta do começo do texto: elas podem vender "experiências", ou "estilo de vida".

O Google, por exemplo, pode muito bem vender smartphones e tablets com o seu Android ou até Chromebooks rodando o Chrome OS. Mas ela não deixará de ser uma companhia da web, explica Austin. Então, o ponto-chave para a empresa é vender sua marca, envolvendo o cliente na atmosfera da empresa e o fazendo entrar em uma experiência que o faça voltar a uma loja física do Google.

Já para a Microsoft, o caso é o mesmo. A empresa pode usar seu espaço físico para vender produtos do Office ou Windows. Mas, também, Austin sugere que a loja seja usada para mostrar aos clientes como é a experiência de se usar o Windows 7 (ou o futuro 8), o Mango, o Kinect, Xbox 360 e seus diversos outros produtos.

O mesmo vale para a Amazon. E, ironicamente, uma crítica feita por William Lynch, CEO da Barnes & Noble, serve como uma espécie de conselho: "Se você comprar um Kindle Fire [da Amazon], tiver uma pergunta e quiser conversar com um expert em pessoa buscando por ajuda, para onde você vai?. Talvez a resposta seja a loja física", conclui.

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