Centenas de combatentes leais ao novo governo da Líbia avançaram nesta sexta-feira (16) sobre a cidade-natal do ex-líder Muammar Kadhafi, relatou uma testemunha à agência de notícias Reuters.
Dezenas de caminhões com metralhadoras e também quatro tanques foram vistos na estrada de acesso à cidade.
Segundo a emissora de TV árabe 'Al-Jazeera', as forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) tomaram o controle do aeroporto de Sirte.
Ao mesmo tempo, combatentes do novo governo travavam um feroz combate contra seguidores de Kadhafi na cidade de Bani Walid, localizada em meio ao deserto e um dos últimos redutos do regime deposto.
Visita
Nesta quinta-feira, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, foram recebidos como heróis na Líbia, no mesmo momento em que as forças do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político da rebelião anti-Muammar Kadhafi, anunciavam a entrada de suas tropas em Sirte, cidade-natal e um dos redutos do coronel. Nesta sexta-feira foi a vez de o primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, chegar a Trípoli com ofertas de ajuda.
Nesta quinta-feira, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, foram recebidos como heróis na Líbia, no mesmo momento em que as forças do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político da rebelião anti-Muammar Kadhafi, anunciavam a entrada de suas tropas em Sirte, cidade-natal e um dos redutos do coronel. Nesta sexta-feira foi a vez de o primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, chegar a Trípoli com ofertas de ajuda.
O presidente francês afirmou durante uma coletiva de imprensa conjunta com Cameron e com os líderes do CNT em Trípoli, que Muammar Kadhafi, foragido desde o dia 23 de agosto, é ainda um perigo e que, portanto, ainda há trabalho a ser feito. O primeiro-ministro britânico prometeu ajuda nesta tarefa.
Primeiros líderes ocidentais a visitarem a Líbia depois da queda de Kadhafi, no poder desde 1969, Sarkozy e Cameron chegaram e foram cercados por uma multidão na cidade de Benghazi, que serviu de "capital" aos rebeldes durante os mais de seis meses de insurreição contra o regime.
"O compromisso da Otan com a Líbia não terminou", acrescentou o chefe de Estado francês. "Devemos continuar com a missão da Otan até que todos os civis estejam protegidos e até que nosso trabalho termine"."Nós ajudaremos vocês a encontrar Kadhafi para apresentá-lo à justiça", disse o primeiro-ministro britânico.
Cameron explicou que a Otan, que lidera as operações militares desde o dia 31 de março, manterá sua missão até que todas as cidades e regiões líbias, principalmente Sirte e outras localidades do Saara, sejam libertadas do controle dos pró-Kadhafi.
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