quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Incêndio em prisão de Honduras pode ter matado mais de 300, diz governo

Atualizado em  15 de fevereiro, 2012 - 14:28 (Brasília) 16:28 GMT
Bombeiro durante operação para controlar incêndio em prisão de Comayagua (AFP/Getty)
Bombeiros precisaram de mais de uma hora para controlar chamas
Um incêndio em uma prisão de Honduras pode ter deixado mais de 300 mortos, segundo autoridades do país.
O ministro de Segurança hondurenho, Pompeyo Bonilla, confirmou 272 mortes no presídio de Comayagua, cerca de 80 km ao norte da capital, Tegucigalpa, mas afirmou que o incêndio deve ter deixado mais de 300 vítimas. Uma funcionária do serviço médico legal disse à imprensa local, no entanto, que os mortos já passam de 350.
Segundo as autoridades, 357 pessoas estão desaparecidas, e muitas outras ficaram feridas.
Na tarde desta quarta-feira, o presidente Porfírio Lobo anunciou a demissão de vários funcionários do governo responsáveis pelo setor prisional.
Os familiares de supostas vítimas, desesperadas por notícias, tentaram forçar a entrada na prisão, mas a polícia respondeu com tiros para o ar e bombas de gás lacrimogêneo.
O incêndio em Comayagua começou na noite de terça-feira. Mais de 800 detentos estavam na prisão quando o fogo começou.

Fuga pelo telhado

Alguns dos sobreviventes escaparam quebrando o telhado e saltando do alto do prédio, segundo familiares dos presos que foram para o local tentar conseguir notícias.
As autoridades temem que muitos dos prisioneiros tenham fugido em meio à confusão.
No entanto, dezenas de outros prisioneiros morreram pois não conseguiram escapar de suas celas.
Josué Garcia, porta-voz dos bombeiros de Comayagua, descreveu cenas "infernais" dentro da prisão e disse que muitos prisioneiros ou morreram carbonizados ou foram sufocados pela fumaça. Segundo Garcia, alguns presos se rebelaram para tentar escapar do fogo.
"Não conseguíamos chegar até eles, pois não tínhamos as chaves e não conseguimos encontrar os guardas que tinham as chaves", disse.
"A situação é grave. A maioria morreu sufocada", disse o diretor do sistema prisional do país, Daniel Orellana, à agência de notícias AFP.

Problema elétrico

Hector Ivan Mejia, da Secretaria de Segurança de Honduras, disse a jornalistas que um curto-circuito no sistema elétrico na prisão pode ter causado o incêndio.
Mas a imprensa hondurenha divulgou informações sobre uma rebelião na prisão de Comayagua pouco antes do início do incêndio.
No entanto, Daniel Orellana negou esta possibilidade.
"Temos duas hipóteses. Uma é de que um prisioneiro incendiou um colchão e outra é que houve um curto-circuito no sistema elétrico", disse o diretor do sistema prisional à agência de notícias Reuters.
Familiares de presos em frente à prisão de Comayagua (AFP/Getty)
Familiares tentavam conseguir informações sobre os presos em Comayagua
A polícia do país está investigando as possíveis causas do fogo.
Hospitais locais estão tratando dezenas de pessoas com queimaduras e alguns dos feridos foram levados para Tegucigalpa, junto com 30 pessoas com queimaduras graves.
Familiares dos prisioneiros se reuniram do lado de fora da prisão, tentando conseguir informações.
"Estou procurando pelo meu irmão. Não sabemos o que aconteceu com ele e não nos deixam entrar", disse Arlen Gomez à uma rádio hondurenha.
As prisões em Honduras apresentam uma das maiores taxas de homicídios do mundo e geralmente sofrem com problemas como superlotação.

Sem empregos e educação, milhões ficam à margem de crescimento brasileiro

Atualizado em  15 de fevereiro, 2012 - 06:51 (Brasília) 08:51 GMT
Assunção do Piauí. Foto: Júlia Carneiro - BBC Brasil
Assunção do Piauí tem o 10º pior rendimento per capita domiciliar do Brasil. (Foto: Júlia Carneiro - BBC Brasil)
Ao chegar de carro por uma estrada de terra arenosa, uma placa dá as boas-vindas a Assunção do Piauí, "a capital do feijão". Mas as letras desbotadas, quase apagadas, deixam claro que a principal atividade econômica local já viu melhores dias.
Na pequena cidade, a 270 km de Teresina, as colheitas fracas estão fazendo muitos desistirem de plantar feijão.
"Aqui é assim, a gente só trabalha no escuro. Num ano dá e no outro não dá", diz a dona de casa Francisca Pereira Moreno, mãe de cinco filhos.
Depois de conversar com alguns moradores de Assunção, perguntar onde cada um trabalha parece perder sentido. Os principais empregos da cidade são na prefeitura local, mas para adultos como Francisca, que não sabe ler nem escrever, a única opção está na roça ou nos serviços domésticos. Sem alternativas, a maioria sobrevive do Bolsa Família.
"Tem que ter o Bolsa Família. Porque a renda aqui do feijão não está dando dinheiro. Dá R$ 60, R$ 70", diz Francisca.
A cidade é um dos retratos de um Brasil que ficou praticamente à margem do crescimento econômico nacional registrado nos últimos anos e que tem colocado o país próximo de economias consideradas de primeiro mundo como a Grã-Bretanha.
Apesar do recuo constante da pobreza desde o início do Plano Real, em 1994, e da emergência da classe C, na última década, o país ainda tem focos de pobreza extrema que se caracterizam por baixo rendimento domiciliar, acesso limitado a serviços como saúde e educação e poucas perspectivas de trabalho para os moradores locais.

Oportunidades insuficientes

Definindo a pobreza extrema

Grupo cada vez menor no Brasil, os extremamente pobres ficaram mais difíceis de serem estimados:
- Segundo o Censo 2010, cerca de 16,2 milhões de pessoas vivem com até R$ 70, em média, de renda domiciliar per capita. O número serviu como base para o Brasil Sem Miséria. Mas o próprio IBGE faz recortes diferentes, falando também em 12 milhões de pessoas com renda nesse patamar (excluindo os "sem rendimento").
- Marcelo Néri, da FGV, acha o número superestimado e prefere usar os dados do Pnad, citando cerca de 10 milhões de pessoas nessa situação
- Estudo do Ipea calculava, em 2009, 8,7 milhões de pessoas vivendo com menos de R$ 67, contra 15 milhões em 2004
Divergências numéricas à parte, especialistas concordam que a pobreza extrema vai além da mera questão de renda. Diz respeito também à falta de acesso a empregos, serviços básicos, educação e perspectivas.
“Com o crescimento e a geração de empregos, uma parte da população saiu da pobreza extrema. (Mas) as oportunidades não foram suficientes para todos – sobraram os com menos condições de aproveitar, como os que não tinham vínculos com o mercado de trabalho ou acesso à Previdência e à assistência social”, explicou Rafael Osório, pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas).
Segundo o Censo 2010, em média 8,5% da população brasileira ainda vive com renda per capita mensal de até R$ 70. Isso equivale a cerca de 16,2 milhões de pessoas – praticamente a população do estado do Rio de Janeiro.
Com 7,5 mil habitantes, Assunção do Piauí, visitada pela BBC Brasil em janeiro, teve em 2010 o 10º pior rendimento per capita domiciliar do país – uma média de R$ 137 reais, contra R$ 1.180 de São Paulo.
A taxa de analfabetismo é de quase 40% entre pessoas com 15 anos ou mais. A cidade tem quase 1.500 famílias beneficiárias do Bolsa Família.
"Muitos ficam na fila de espera (do programa) porque Assunção já extrapolou a cota que o Ministério do Desenvolvimento estipula para cada cidade", diz a assistente social Ana Alaídes Soares Câmara, que trabalha no Centro de Referência de Assistência Social da cidade.

‘O terço mais difícil’

Maria Iraneide Moreno, e Tamires. Foto: Júlia Carneiro – BBC Brasil
Cerca de 20% da população de Assunção do Piauí depende do Bolsa Família. (Foto: Júlia Carneiro – BBC Brasil)
Desde o Plano Real, a pobreza caiu 67% no Brasil, algo inédito na série estatística, disse à BBC Brasil o pesquisador Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da FGV. “Falta o último terço, que é o mais difícil da jornada.”
Para Neri, é possível que o número de extremamente pobres seja até menor do que o estimado pelo Censo, se for levada em conta a renda obtida em transações não monetárias, como trocas e agricultura familiar.
“Pelo Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, também do IBGE), essas pessoas seriam 5,5% da população”, disse o pesquisador da FGV.
A incerteza a respeito do tamanho dessa população revela, na verdade, uma boa notícia: como o grupo de extremamente pobres está cada vez menor, eles ficam pouco representados na amostra geral dos brasileiros, explicou Rafael Osório, do Ipea.
“As pessoas extremamente pobres são mais difíceis de se investigar. Algumas sequer são achadas, não interagem com o Estado, não têm documentos, e o acesso a elas é complicado”, disse.
Além disso, a pobreza extrema não é apenas uma questão de renda: diz respeito também à falta de acesso a serviços básicos, como saneamento, moradia e educação de qualidade, e ao isolamento em relação ao mercado de trabalho.

Faltam atividades econômicas

O perfil dos extremamente pobres

Apesar das dificuldades em perfilar a população mais carente, um estudo de agosto de 2011 do Ipea traz algumas características dessas pessoas, a partir de um universo estudado entre 2004 e 2009:
- 41,8% das famílias extremamente pobres eram casais com uma a três crianças
- Na média geral, essas famílias tinham 4,2 pessoas
- Muitas viviam em moradias precárias ou sob risco
- 29% eram produtores agrícolas e 34% eram inativos (não trabalhavam nem procuravam emprego)
- Entre famílias rurais de municípios pequenos, a incidência de pobreza extrema era mais de duas vezes superior à média nacional
- Muitos são pequenos produtores rurais, incapazes de produzir excedente que gere renda; não têm conexão regular com o mercado de trabalho e podem passam períodos desempregados
Mas, um relatório do Ipea tenta traçar um perfil desse Brasil que demora a crescer: em 2009, 41,8% das famílias extremamente pobres eram formadas por casais com uma a três crianças; 29% eram agricultores e 34% eram inativos (não trabalhavam nem procuravam emprego).
Dados do Censo 2010 indicam que muitos desses bolsões extremamente pobres se concentram em cidades de porte mediano, de entre 10 mil e 50 mil habitantes.
“São cidades onde faltam atividades econômicas”, explicou Osório. “Muitas têm poucos atrativos para empresas e dependem cada vez mais de políticas sociais, e algumas têm um vácuo generacional (sua população economicamente ativa migra em busca de empregos).”
Mas o pesquisador ressalva que não se trata de uma população fixa e estagnada: “Uma parcela tem rendimento incerto e transita entre uma camada de renda e outra. É o caso, por exemplo, de um guardador de carro – se ele ficar doente, perde a renda (e passa a figurar entre os extremamente pobres)”.

Estratégias

Como, então, combater essa pobreza extrema?
A presidente Dilma Rousseff lançou como uma das prioridades de seu governo o programa Brasil Sem Miséria, que tem a ambiciosa meta de erradicar a pobreza extrema até 2014 e que foca as pessoas com renda per capita mensal de até R$ 70.
Iniciado em junho do ano passado, o plano contém ações que complementam o Bolsa Família, com programas para fomentar o emprego, a capacitação profissional e atividades econômicas locais, bem como o aumento da oferta de serviços públicos como saúde, educação e saneamento.
Os especialistas ouvidos pela BBC Brasil elogiam o foco estabelecido pelo programa, mas o projeto tem óbvias dificuldades em levar serviços, renda e oportunidades para as pessoas mais excluídas.
Assunção do Piauí. Foto: Júlia Carneiro - BBC Brasil
Assunção do Piauí: A cidade vive da cultura do feijão. (foto: Júlia Carneiro - BBC Brasil)
“É preciso localizar (as populações empobrecidas), levar serviços públicos, com agentes sociais. É algo mais caro, mais artesanal”, afirmou Neri, da FGV.
Para Osório, uma alternativa seria aumentar os valores pagos pelo Bolsa Família. “A maior parte dos extremamente pobres já faz parte do programa. Se aumentarem os valores, daremos um baque na pobreza.”
Mas os pesquisadores concordam que o grande estímulo para a saída da pobreza é a geração de empregos – e o desafio do Brasil é conseguir gerar vagas em áreas mais pobres justamente num momento de desaceleração econômica.
"Gerar empregos depende, em última instância, da economia", disse Osório. "E o cenário é adverso, apesar de ser o melhor caminho. Isso pode não ocorrer com a mesma intensidade do que nos anos de crescimento."

País mais rico do mundo, EUA têm ‘acampamentos da miséria’

Atualizado em  15 de fevereiro, 2012 - 15:35 (Brasília) 17:35 GMT
 
A BBC visitou nos Estados Unidos alguns acampamentos de sem-teto, cada vez mais numerosos no país desde o início da crise econômica que explodiu em 2008.
Dados oficiais apontam que cerca de 47 milhões de americanos vivem abaixo da linha pobreza e este número vem aumentando.
Atualmente há 13 milhões de desempregados, 3 milhões a mais do que quando Barack Obama foi eleito presidente, em 2008.
Algumas estimativas calculam que cerca de 5 mil pessoas se viram obrigadas nos últimos anos a viver em barracas em acampamentos de sem-teto, que se espalharam por 55 cidades americanas.
O maior deles é o de Pinella Hope, na Flórida, região mais conhecida por abrigar a Disney World. Uma entidade católica organiza o local e oferece alguns serviços aos habitantes, como máquinas de lavar roupa, computadores e telefones.
Muitos acampamentos são organizados e fazem reuniões para distribuição de tarefas comunitárias. Para alguns com poucas perspectivas de encontrar trabalho, as barracas são habitações semi-permanentes.

Mofo

Várias destas pessoas tinham vidas confortáveis típicas de classe média até pouco tempo atrás. Agora deitam sobre travesseiros tão mofados quanto suas cobertas, em um inverno no qual as temperaturas baixam a muitos graus negativos.
"Esfregamos literalmente nossos rostos no mofo toda noite na hora de dormir", diz Alana Gehringer, residente de um acampamento no Estado de Michigan, ao programa Panorama da BBC.
BBC
A crise leva milhares de sem-teto a passar inverno em barracas
O agrupamento de 30 barracas se formou em um bosque à beira de uma estrada, no limite do povoado de Ann Arbor. Não há banheiros, a eletricidade só está disponível na barraca comunitária onde os residentes se reúnem ao redor de uma estufa de madeira para espantar o frio.
O gelo se acumula nos tetos das barracas e a chuva frequentemente as invade. Mesmo assim, cada vez pessoas querem morar ali.
A polícia, hospitais e albergues públicos ligam com frequência perguntando se podem enviar pessoas ao acampamento.
"Na noite passada, por exemplo, recebemos uma ligação dizendo que seis pessoas não tinham vaga no albergue. Recebemos de 9 a 10 telefonemas por noite", diz Brian Durance, um dos organizadores do acampamento.
A realidade dos abrigados da Flórida e de Michigan é a mesma em vários lugares.
Na segunda-feira, Obama revelou planos de aumentar os impostos sobre os mais ricos. "Queremos que todos tenham uma oportunidade justa."
O presidente americano mencionou os que "lutam para entrar na classe média". Em Pinella´s Hope, em Arbor e em outros dezenas de locais no país, além dos que querem entrar na classe média, há os que foram expulsos dela pela crise e que desejam voltar.



Flamengo sai na frente do Lanús, mas estreia com empate no grupo 2


Redação Central, 14 fev (EFE).- Duas semanas depois de ter eliminado o Real Potosí na fase preliminar, o Flamengo teve a dura missão de estrear no grupo 2 visitando o Lanús nesta quarta-feira e até esteve perto de voltar para o Rio de Janeiro com uma vitória, mas acabou empatando em 1 a 1.
O time argentino teve mais a bola durante todo o primeiro tempo no estádio La Fortaleza, na cidade de Lanús, e o Fla pouco incomodava. Na única jogada de maior perigo da equipe carioca, aos 45 minutos, Júnior César cruzou rasteiro e Léo Moura apareceu como um atacante para completar para a rede.
A etapa final foi bem parecida, com o Lanús trocando passes à espera de uma brecha no sistema defensivo do Fla. E o espaço veio aos 29 minutos. Deivid perdeu a bola no meio, Júnior César esmoreceu no momento de dividir e a bola chegou na área para Pavone, que fez o pivô e ajeitou para Carranza encher o pé e empatar.
Depois disso, o meia Bottinelli, que entrou na etapa final, ainda teve duas boas oportunidades para desempatar, mas isolou em uma delas e parou na defesa firme do goleiro Marchesín na outra.
O próximo compromisso dos jogadores comandados por Joel Santana pelo torneio continental está marcado para o dia 8 de março, no Engenhão. O adversário será o Emelec, que estreou vencendo o Olímpia por 1 a 0 no Equador. EFE

Timão consegue gol nos acréscimos e empata na estreia na Libertadores


Redação Central, 14 fev (EFE).- Assombrado pelo fantasma de ser o único grande time de São Paulo que ainda não venceu a Taça Libertadores, o Corinthians estreou na edição de 2012 do torneio nesta quarta-feira com um empate em 1 a 1 com o Deportivo Táchira, em partida disputada no Pueblo Nuevo, em San Cristóbal.
O gol de empate foi marcado aos 48 minutos do segundo tempo pelo volante Ralf, após cruzamento de Alex. Muito antes, aos 20 minutos da etapa inicial, os venezuelanos haviam aberto o placar. Chicão tentou fazer o corte na pequena área, mas acertou Herrera e viu a bola encobrir Júlio César, fazendo o gol dos venezuelanos.
A chance de o Timão conquistar a primeira vitória será a estreia em casa, marcada para o próximo dia 7, no Pacaembu. O adversário será o Nacional do Paraguai, que na semana passada perdeu por 2 a 1 para o Cruz Azul, em Assunção. EFE

Santos sofre gol nos acréscimos e perde na sua estreia pela Libertadores


O Santos levou um gol nos acréscimos e perdeu por 2 a 1 na casa do The Strongest, da Bolívia, nesta quarta-feira pela sua estreia na chave 1 da fase de grupos da Taça Libertadores, competição na qual defende o título conquistado no ano passado.
Nos 3.600 metros de altitude do estádio Hernando Siles de La Paz, o volante Henrique abriu o placar para o 'Peixe' aos 10 minutos de jogo, mas Cristaldo deixou tudo igual aos 33.
Quando o jogo parecia se encaminhar para um empate em 1 a 1, o jovem atacante Rodrigo Ramallo, de 21 anos, fez o gol da vitória aos bolivianos aos 46 do segundo tempo.
O 'Tigre de Achuami', como é conhecido The Strongest, entrou em campo com um esquema bastante ofensivo e começou pressionando bastante o Santos, que perdeu diversas chances claras de gols em contra-ataques.
O goleiro santista Rafael foi exigido repetidas vezes nos primeiros minutos da partida, em chutes de longa distância do paraguaio Pablo Escobar.
O 'Peixe' reagiu aos 10, quando Henrique aproveitou um rebote após cobrança de falta de Ganso para balançar as redes.
Os bolivianos não se abalaram e partiram para cima em busca do gol de empate, que chegou aos 33, quando o paraguaio Cristaldo tirou proveito de uma confusão na área do Santos fuzilou Rafael de perto.
Nos acréscimos do primeiro tempo, Neymar deu uma arrancada após jogada rápida de contra-ataque e chutou para o gol, mas o goleiro Daniel Vaca defendeu e Borges não conseguiu aproveitar o rebote.
No início do segundo tempo, o The Strongest continuou levando perigo com chutes de longe de Escobar e Chumacero, e os comandados do técnico Muricy Ramalho tentaram decidir o jogo com jogadas individuais.
Neymar perdeu outra chance de gol aos 16, quando finalizou após uma tabela com Ganso, mas o zagueiro paraguaio Delio Ojeda salvou em cima da linha.
O Santos passou a jogar de forma mas ofensiva com Elano e Alan Kardec nos lugares de Ibson e Borges, mas a substituição mas decisiva foi a entrada de Rodrigo Ramallo na posição de Cristaldo para o The Strongest.
O jovem atacante foi o carrasco do Santos no finalzinho da partida ao fazer de cabeça o gol da vitória dos bolivianos, tirando proveito de uma falha de Rafael.
Na próxima rodada, o Santos recebe outro time brasileiro, o Internacional, no dia 8 de março na Vila Belmiro.
Com o resultado desta quarta-feira, The Strongest lidera a chave 1 com os mesmos três pontos que o Inter, que derrotou os peruanos do Juan Aurich por 1 a 0 na semana passada.