sábado, 31 de dezembro de 2011

Coreia do Norte pede que seu povo defenda o novo líder até a morte

SEUL — A Coreia do Norte pediu neste domingo, hora local, que o povo defenda o novo líder Kim Jong-Un até a morte, em um editorial sobre o Ano Novo que estabelece a política do país para 2012.
"Partido, exército e todo o povo devem possuir a firme convicção de que se tornarão escudos humanos na defesa de Kim Jong-Un até a morte", afirma o texto.

Inundações na Tailândia deixaram 813 mortos

Águas estão controladas no momento
A enchente foi a mais grave em 50 anos / Nicolas Asfouri/AFPA enchente foi a mais grave em 50 anosNicolas Asfouri/AFP
O balanço das inundações históricas que afetam a Tailândia há alguns meses superou 800 mortes, segundo o governo. No momento, a situação está sob controle.

Além das vítimas confirmadas, três ainda estão desaparecidos nas províncias do norte e centro do país, afetadas por fortes chuvas desde o fim de julho.

As inundações, as mais graves em meio século, estão concentradas em cinco das 77 províncias do país e afetam dois milhões de pessoas. Na pior semana da crise, 65 territórios e 13 milhões de pessoas foram atingidas.

Manifestantes antigoverno são presos em Moscou

MOSCOU (Reuters) - A polícia russa deteve cerca de 60 pessoas durante uma manifestação antigoverno no sábado, em Moscou, horas depois que o primeiro-ministro, Vladimir Putin, ofereceu uma mensagem conciliadora à oposição em seu pronunciamento televisionado de Ano Novo.
Testemunhas disseram à Reuters que viram a polícia cercar e prender manifestantes que gritavam palavras de ordem como "fora Putin!" e "libertem os presos políticos!"
A polícia disse que cerca de 200 pessoas participaram do comício, com 60 detidos. Durante a manifestação, sob temperaturas próximas de zero em uma via principal da capital, muitos manifestantes usavam a fita branca que se tornou um símbolo dos protestos.
Putin tem enfrentado manifestações massivas desde as eleições parlamentares de 4 de dezembro. Os manifestantes e os observadores internacionais afirmam que as eleições foram marcadas por fraudes e violações. Apesar da crescente pressão, Putin deverá ganhar a eleição presidencial em março com folga e retornar ao Kremlin.
"Claro, eu quero desejar a todos os nossos cidadãos, independente de sua filiação partidária - aqueles que simpatizam com as forças de esquerda, e aqueles à direita, os de cima e abaixo, todos -, quero desejar felicidade e prosperidade a todos", disse ele em seu discurso.
Ele comentou de passagem as tensões políticas, mas disse que eram "o custo inevitável da democracia", especialmente em época de eleição.
"Nessas ocasiões, os políticos sempre tentam manipular os sentimentos dos eleitores, tudo fica um pouco agitado, mas é o custo inevitável da democracia. Não há nada de incomum nisso", disse ele.
O protesto de sábado teve lugar na Praça Triumfalnaya, um ponto de encontro tradicional da oposição, que também serviu como o berço das manifestações que tomaram a Rússia este mês.
Policiais e outras forças da ordem foram deslocados para a área bem antes de o protesto começar, às 17h, com ônibus e vans nas ruas ao redor da praça.
O protesto foi organizado pelo movimento "Estratégia 31", que desde 2009 vem organizando manifestações para marcar o direito de reunião pacífica garantida no artigo 31 da Constituição. Eles se reúnem no último dia de cada mês com 31 dias.
Os comícios do Estratégia 31 não têm aprovação oficial, e os participantes estão sujeitos à prisão. Entre os detidos no sábado, estava o líder do Partido Nacional Bolchevique, Eduard Limonov, informou a imprensa russa.
Dezenas de milhares de pessoas têm saído às ruas este mês, nas maiores manifestações de oposição desde que Putin subiu ao poder, em 1999. O último grande protesto foi realizado em 24 de dezembro, no centro de Moscou.
No sábado, um outro protesto atraiu cerca de cem pessoas em São Petersburgo. A polícia informou que houve cerca de cem detenções.
A rádio Eco Moskvy também informou que cerca de 200 pessoas, incluindo crítico do Kremlin Boris Nemtsov, participaram de um comício na cidade de Nizhny Novgorod, às margens no Rio Volga, que transcorreu sem incidentes.
(Reportagem de Alfred Kueppers; reportagem adicional de Mikhail Voskresensky em Moscou e Dobkina Liza em São Petersburgo)

Manifestantes antigoverno são presos em Moscou

MOSCOU (Reuters) - A polícia russa deteve cerca de 60 pessoas durante uma manifestação antigoverno no sábado, em Moscou, horas depois que o primeiro-ministro, Vladimir Putin, ofereceu uma mensagem conciliadora à oposição em seu pronunciamento televisionado de Ano Novo.
Testemunhas disseram à Reuters que viram a polícia cercar e prender manifestantes que gritavam palavras de ordem como "fora Putin!" e "libertem os presos políticos!"
A polícia disse que cerca de 200 pessoas participaram do comício, com 60 detidos. Durante a manifestação, sob temperaturas próximas de zero em uma via principal da capital, muitos manifestantes usavam a fita branca que se tornou um símbolo dos protestos.
Putin tem enfrentado manifestações massivas desde as eleições parlamentares de 4 de dezembro. Os manifestantes e os observadores internacionais afirmam que as eleições foram marcadas por fraudes e violações. Apesar da crescente pressão, Putin deverá ganhar a eleição presidencial em março com folga e retornar ao Kremlin.
"Claro, eu quero desejar a todos os nossos cidadãos, independente de sua filiação partidária - aqueles que simpatizam com as forças de esquerda, e aqueles à direita, os de cima e abaixo, todos -, quero desejar felicidade e prosperidade a todos", disse ele em seu discurso.
Ele comentou de passagem as tensões políticas, mas disse que eram "o custo inevitável da democracia", especialmente em época de eleição.
"Nessas ocasiões, os políticos sempre tentam manipular os sentimentos dos eleitores, tudo fica um pouco agitado, mas é o custo inevitável da democracia. Não há nada de incomum nisso", disse ele.
O protesto de sábado teve lugar na Praça Triumfalnaya, um ponto de encontro tradicional da oposição, que também serviu como o berço das manifestações que tomaram a Rússia este mês.
Policiais e outras forças da ordem foram deslocados para a área bem antes de o protesto começar, às 17h, com ônibus e vans nas ruas ao redor da praça.   Continuação...

Grupos de oposição da Síria se unem em plano para era pós-Assad

Dois dos principais partidos opositores concordam com roteiro para chegar à democracia se protestos forçarem renúncia de líder

iG São Paulo 31/12/2011 14:08
Texto:
Dois dos principais partidos opositores sírios concordaram com um roteiro para chegar à democracia se os protestos em massa tiverem sucesso em derrubar o presidente Bashar al-Assad, de acordo com uma cópia do documento ao qual a Reuters teve acesso.
Foto: AP
Imagem reproduzida de vídeo amador alega mostrar manifestante ferido sendo retirado de Douma, subúrbio de Damasco, Síria, em 30/12
O grupo de oposição líder o Conselho Nacional Sírio (CNS), em exílio, assinou o acordo com o Comitê de Coordenação Nacional, grupo cuja maioria está dentro da Síria e discordou de ensejos do CNS por intervenção internacional. Essa foi uma de algumas disputas que dividiram os grupos de oposição e os impediram de chegar a um acordo sobre como uma Síria pós-Assad seria.
De acordo com o pacto, os dois lados "rejeitam qualquer intervenção militar que afete a soberania ou estabilidade do país, sem considerar a intervenção árabe como estrangeira".
Ativistas na Síria expressaram pessimismo no sábado sobre a possibilidade de que monitores da Liga Árabe que visitam o país possam interromper a repressão de Assad aos manifestantes, que dura mais de nove meses, e pediram aos Estados árabes que tomem medidas mais duras para parar com o derramamento de sangue.
Foto: AFPAmpliar
Reprodução de vídeo mostra forças de segurança prendendo homem em Douma, subúrbio ao norte da capital da Síria, Damasco (29/12)
O acordo descreve um período de transição de um ano, que poderia ser renovado por uma vez se necessário. Nesse período, o país adotaria uma nova Constituição "que assegure um sistema parlamentar para um estado civil democrático e pluralístico e garanta a troca de poder por meio de eleições para um parlamento e para um presidente da república".
O documento diz que o acordo será apresentado a outros grupos de oposição em uma reunião no próximo mês. Moulhem Droubi, um dos principais integrantes do Conselho Nacional Sírio, confirmou à Reuters que o documento foi assinado na sexta-feira.
O documento diz que "o povo será a fonte de poder e a base da legalidade" e exige que o Estado seja baseado em uma separação dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Ele também diz que a liberdade religiosa será garantida pela nova Constituição e condena qualquer sinal de sectarismo ou "militarização do sectarismo". 
Repressão aos protestos
A repressão aos protestos em massa de sexta-feira na Síria terminou com 35 mortos em todo país, disse o Comitê de Coordenação Local da Síria, uma rede opositora que diz ter pessoas em vários localidades sírias, de acordo com a americana CNN e a britânica BBC. Mortes aconteceram na cidade de Idlib, Daraa, Hama, cidade de Homs, cidade de Tal Kalakh (Província de Homs, perto do Líbano), nos subúrbios da capital, Damasco, e em Abu Kamal. 
Na quinta-feira, ao menos 26 foram mortos no país. Não é possível verificar de forma independente esses relatos, uma vez que o governo sírio expulsou a maior parte dos correspondentes estrangeiros do país
Nos maiores protestos na Síria em meses, centenas de milhares saíram às ruas na sexta-feira em desafio ao regime de Bashar al-Assad para mostrar à missão de observadores da Liga Árabe a força do movimento de oposição. Os manifestantes foram reprimidos com munição real e gás lacrimogêneo pelas forças de segurança.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), houve grandes protestos em Douma (subúrbio ao norte da capital do país, Damasco), Hama, Homs e nos arredores da cidade de Idlib, onde 250 mil saíram às ruas em 74 manifestações separadas. Em Douma, subúrbio de Damasco, os protestos reuniram entre 60 mil e 70 mil, de acordo com o OSDH.
Desde que começaram os protestos em meados de março, a ONU estima que mais de 5 mil morreram pela repressão do regime, que acusa grupos terroristas armados da responsabilidade pelas revoltas populares.
*Com Reuters, EFE, AFP e AP